Nesta semana, deu-se o 11.11.2011 ou 11.11.11 constituição numérica que muitos consideraram de sorte, de bons fluídos, de boas esperanças.
Nesse dia, uma sexta-feira, esse data passou, para mim, despercebida por conta das minhas tarefas profissionais.
Afinal de contas o meu escritório, só meu, é também um refúgio onde muitas vezes até medito entre uma demanda e outra.
Nos revezes naturais da difícil profissão costumo dizer, apontando um canto da sala que ali bato a cabeça, para me resignar ao insucesso que pode nem ser definitivo.
Mas, no dia seguinte, estarei de volta para pensar como resolver da melhor forma o não êxito.
A propósito de amuletos e superstições sou completamente indiferente.
Mas, vejam, por conta, exatamente de meus apelos profissionais tenho diante de mim uma disposição legal que me interessa muito, porque vem em abono da minha “tese” que é identificada pelo número 666.
Bem poderia ser 665 ou 667 mas o número 666 existe e tenho que conviver com ele.
Todos sabem que esse algarismo, no capitulo bíblico do Apocalipse identifica a besta. Nestes termos:
13.16 E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na mão direita ou na testa,
13.17 Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
13.18 Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.
Há interpretações desse texto qualificando o imperador Nero como a besta na sua época. E há interpretações que dão conta que, neste mundo atribulado representaria o anti-Cristo.
E supersticiosos “maiores” que veem o 666 em toda parte, em muitos gestos espontâneos.
Mirando o dispositivo de natureza jurídica com esse número, ignorei todas essas questões religiosas ou azares e dele me vali com toda força.
Imaginei naquele momento contando determinados objetos e, no seu final, apurasse 666 unidades. Não adiantaria disfarçar ou dizer que não eram 666, mas 667. Não, porque o número existe e não pode ser omitido, substituído por 665 + 1 ou 667.
Não, mesmo?
Eis o que relata a Wikipédia:
“Os números 13 e 666 retêm um significado peculiar na cultura e psicologia das sociedades ocidentais. É perceptível como muitos tentam evitar os supostos números de "azar" 13 e 666; e as fobias a esses números são chamadas de "triscaidecafobia" e "hexacosioihexecontahexafobia", respectivamente. Por exemplo, quando a gigantesca fábrica de CPU Intel introduziu o Pentium III 666MHz em 1999, eles escolheram para o mercado o Pentium III 667 com o pretexto de que a velocidade 666,666 MHz teria mais especificamente proximidade ao inteiro 667 do que o inteiro 666 MHz. Curiosamente, também, da mesma forma a empresa desenvolvedora de softwares Corel, ao lançar o que seria a versão 13 do seu conjunto de ferramentas para editorações gráficas, os lançou batizando-os de CorelDraw Graphics Suite X3, que é a versão 13 e posterior à versão 12, caracterizando assim sua superstição ao número.”
As superstições estão aí. Nos casos acima relatados, as empresas usaram 666,6 e “arredondaram” para 667 e no tocante ao número 13, apenas X3.
Conseguiram pronunciar hexacosioihexecontahexafobia, medão do número 666? Eu ainda não. Tenho é medo ou receio da "legitimidade" desse palavrão.
Há um famosíssimo cantor, segundo notícias, que estaria projetando construir um edifício e supersticioso ao extremo que é, pensava em excluir o 13° andar. Do 12° andar, o seguinte seria o 14°.
Tem sentido isso? Não se trata de imensa tolice?
Se o prédio tiver, digamos, 20 andares, na verdade serão 19. Não dá para excluir o 13 e qualquer outro número. Ao chegar ao 12° andar, o elevador apontará o 14° andar, mas todos sabendo que se trata do 13°.
Besteirol, não?
Há um quadro histórico importante que se refere ao extermínio da Ordem dos Templários em 1307. O rei Felipe IV da França, colaborou com o Papa Clemente V nesse objetivo. Naquele ano, no dia 13 de outubro, uma sexta-feira uma ordem expedida na França e em toda a Europa determinou a prisão de todos os templários. Presos, foram acusados de heresia e massacrados pela tortura praticada para que revelassem o esconderijo de seus tesouros como se acreditava terem acumulado naqueles tempos. Muitos foram condenados à fogueira. "Dia de mau agouro".
Para mim, no joguinho do bicho e nos bilhetes da loteria, 13 é a borboleta. E como sou chegado numa borboleta azul andei caçando muitos desses bilhetes lotéricos. Nunca obtive prêmios, mas continuo com as borboletas, nem que seja a 13ª.
DAS SUPERSTIÇÕES:
Gatos pretos: na idade média seriam bruxas transformadas, dai o azar quando se cruza com um deles. Mas, também, podem significar riqueza se andarem por perto, caseiros, dai "dinheiro caindo do céu".
Número 13: Doze os apóstolos mais Jesus. Judas traiu Jesus, o que "amaldiçoa" o número treze; a sexta-feira 13 é de "azar" porque Jesus Cristo fora crucificado nesse dia.
Trevo de quatro folhas: quatro as estações, quatro as fases da Lua - número completo. Pela raridade do trevo de quatro folhas, se encontrado, ele é de sorte
Fotos e imagens:
(1) Besta: animalzinho estéril mal afamado, especializado em carregar cargas (Google);
(2) "Borboleta 13" segundo estampado no Google;
3) Trevo de 4 folhas e o 13. Mastiguei na infância muitos ramos de trevo, porque azedinhos. Havia um de 4 folhas comigo conservado há décadas, pela sua raridade, num livro que acabei encontrando. Daria azar o 13 e sorte o trevo de 4 folhas. Ambos dão sorte...
Esse trevo de quatro folhas estava bem guardado no livro "Eneida" de Virgílio que meu pai adquiriu em janeiro de 1944. Calculo que essa folhinha, bem embaladinha lá esteja desde a década de 40.
(4) O gato preto e o 13. O gato por ser preto leva má fama também pelo seu olhar fixo, verde e alerta.
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