(Um
menino que sobreviveu ao nazismo)
Já
não de hoje escrevo perplexo sobre os horrores que este mundo
oferece a cada dia, menos pelas devastações de ordem natural e
muito por ordem humana.
Com
que frequência o terrorismo vem se sofisticando, utilizando de modo
a agredir milhões, os meios de comunicação social, como tem feito, nos
últimos tempos, o denominado EI – Estado Islâmico. Além da
violência contra aqueles que não professam o islamismo radical,
também chocam derrubando monumentos históricos que fazem ou faziam
parte do que de mais relevante havia a preservar de modo perene
porque apontavam passos dados pela humanidade, marcas de sua marcha
relevante ou não mas que refletiam sempre uma lição de sacrifício
ou de progresso.
Mas,
para determinada mentalidade agressora ou opressora, este mundo não
tem valia salvo se acompanhar suas idiossincrasias por mais
distorcidas que sejam para o senso comum.
A
violência não pode ser um atributo religioso ou cultural.
As
guerras civis na Síria e Líbia tem gerado a fuga de milhares de
sírios e líbios em risco mortal em seus países, pelas bombas,
pelas armas letais. E se arriscam a morrer na travessia pelo
Mediterrâneo, aliás quantos já se afogaram pelos barcos precários
que sucumbem pelo excesso de peso, tantos são os que buscam uma
saída para a vida. Já se perguntou e eu mesmo já fiz pela suposta
submissão dos judeus aos nazistas, porque os sírios de um modo
geral não se rebelam de modo contundente contra os lados em guerra,
impondo alguma solução?
Porque
a grande maioria deles, como se deu com os judeus massacrados pelo nazismo, antes
só se preocupava com a vida, com a sobrevivência, com o trabalho,
com os filhos. Não tinham como pegar em armas. E talvez nem sabiam
como.
Desnecessário
repetir que as guerras são uma tragédia cujas vítimas são essas
pessoas.
Na Síria, atualmente com a interferência da Rússia,
difícil prever até que ponto de barbárie chegará essa tragédia.
Como
dizem, esta é a Terra de sofrimentos, de agressões, com momentos de
ternura. Ainda bem que há.
Digo
isso tudo, para me referir a um livro “O Menino
da Lista de Schindler” cujo autor principal, Leon Leyson
juntamente com mais de mil outros judeus foram salvos pelo nazista
Oskar Shindler.
PARA LER A RESENHA DO LIVRO "O MENINO DA
LISTA DE SCHINDLER", ACESSAR:
LISTA DE SCHINDLER", ACESSAR:
Um comentário:
Essas e outras barbáries que ainda acontecem, nos deixam chocados, porém, estamos nessa "escola planetária" e chamada também de "crediário", para ganhar conhecimentos e pagar nossas dívidas passadas...
Então, Milton, sabemos que tudo está no seu devido lugar, que o acaso não existe. Hummm...Se ainda estamos aqui, boa coisa não fomos rs.
Beijo!
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