05/02/2020

ANTIGA-IDADE (*)

[Ou antiguidade
Para minha surpresa assim, assim, como não querendo nada meus filhos, alguns de modo mais formal começaram a reconhecer a antiga-idade dos pais.
Dois deles patrocinaram recentemente passeios agradáveis em cidades importantes.
O Silvio decidiu por Campos do Jordão, cidade que já conhecia, não tanto. 

Cheguei, desta feita, nas proximidades perigosas da "Pedra do Baú".



























Campos do Jordão é uma cidade na qual não parece haver crise no país pela massa de turistas que lá estavam, que abarrotava os restaurantes.
Uma dica para empreendedor: falta uma pizzaria central.















Já o Eduardo nos patrocinou um fim de semana na cidade mineira, famosa, de Poços de Caldas. Não conhecia e imaginava que fosse uma pequena cidade do tipo de Águas de São Pedro.
Mas, não, é uma cidade média, bem organizada, cuidada, com imensas praças e preservação ambiental. Há prédios públicos suntuosos.
Eu destaco dois locais turísticos, a "cachoeira do véu das noivas", com o seu trenzinho que roda mas tem a mágica de não sair do lugar. Interessante.
















O outro ponto, entre tantos outros é o da "fonte dos amores", local muito frequentado porque os macaquinhos, com quitutes autorizados (amendoim e bananas), das árvores altas vêm os buscar nas mãos dos ofertantes. Naquele sábado à tarde eles deveriam estar empanturrados com tanta gente estendendo a mão com os amendoins. 
Mas, eu quis ver de perto os macaquinhos e estendi a mão cheia de amendoim.
Eis que um deles se aproxima, raspa a minha mão, cata os grãos e me encara com aqueles olhinhos avermelhados como se atrás deles houvesse algo além de sua propalada irracionalidade... o quê,  gratidão, respeito, amizade impossível? A encarada amistosa me surpreendeu muito.

























Fiquei bastante surpreso com os olhos nos olhos. Já não é a primeira vez que isso me acontece. Quando escrevi sobre a encarada agradecida de uma vaca sedenta que dera água, essa crônica rolou por aí. (**)


Fotos:
Fotos de Campos do Jordão: Edu, Silvio e Jaque. 




































Dos dois locais em Poços de Caldas, eu e meu filho 
(cicerone) Edu, eu e minha neta Lya, de 4 anos e nós todos no trenzinho.



(*) Antiga-idade tudo a ver com antiguidade


(**) A vaca e o bezerro sedentos:
 https://martinsmilton.blogspot.com/2009/03/renuncia-carne-animais-brutalizados.html

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