Para minha surpresa assim, assim, como não querendo nada meus filhos, alguns de modo mais formal começaram a reconhecer a antiga-idade dos pais.
Dois deles patrocinaram recentemente passeios agradáveis em cidades importantes.
O Silvio decidiu por Campos do Jordão, cidade que já conhecia, não tanto.
Cheguei, desta feita, nas proximidades perigosas da "Pedra do Baú".
Campos do Jordão é uma cidade na qual não parece haver crise no país pela massa de turistas que lá estavam, que abarrotava os restaurantes.
Cheguei, desta feita, nas proximidades perigosas da "Pedra do Baú".
Campos do Jordão é uma cidade na qual não parece haver crise no país pela massa de turistas que lá estavam, que abarrotava os restaurantes.
Já o Eduardo nos patrocinou um fim de semana na cidade mineira, famosa, de Poços de Caldas. Não conhecia e imaginava que fosse uma pequena cidade do tipo de Águas de São Pedro.
Mas, não, é uma cidade média, bem organizada, cuidada, com imensas praças e preservação ambiental. Há prédios públicos suntuosos.
Eu destaco dois locais turísticos, a "cachoeira do véu das noivas", com o seu trenzinho que roda mas tem a mágica de não sair do lugar. Interessante.
O outro ponto, entre tantos outros é o da "fonte dos amores", local muito frequentado porque os macaquinhos, com quitutes autorizados (amendoim e bananas), das árvores altas vêm os buscar nas mãos dos ofertantes. Naquele sábado à tarde eles deveriam estar empanturrados com tanta gente estendendo a mão com os amendoins.
Mas, eu quis ver de perto os macaquinhos e estendi a mão cheia de amendoim.
Eis que um deles se aproxima, raspa a minha mão, cata os grãos e me encara com aqueles olhinhos avermelhados como se atrás deles houvesse algo além de sua propalada irracionalidade... o quê, gratidão, respeito, amizade impossível? A encarada amistosa me surpreendeu muito.
Fiquei bastante surpreso com os olhos nos olhos. Já não é a primeira vez que isso me acontece. Quando escrevi sobre a encarada agradecida de uma vaca sedenta que dera água, essa crônica rolou por aí. (**)
Fotos:
Dos dois locais em Poços de Caldas, eu e meu filho
(cicerone) Edu, eu e minha neta Lya, de 4 anos e nós todos no trenzinho.
(*) Antiga-idade tudo a ver com antiguidade
(**) A vaca e o bezerro sedentos:
https://martinsmilton.blogspot.com/2009/03/renuncia-carne-animais-brutalizados.html
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