13/10/2015

QUANDO AS TRAGÉDIAS HUMANAS FALAM



(Um menino que sobreviveu ao nazismo)

Já não de hoje escrevo perplexo sobre os horrores que este mundo oferece a cada dia, menos pelas devastações de ordem natural e muito por ordem humana.

Com que frequência o terrorismo vem se sofisticando, utilizando de modo a agredir milhões, os meios de comunicação social, como tem feito, nos últimos tempos, o denominado EI – Estado Islâmico. Além da violência contra aqueles que não professam o islamismo radical, também chocam derrubando monumentos históricos que fazem ou faziam parte do que de mais relevante havia a preservar de modo perene porque apontavam passos dados pela humanidade, marcas de sua marcha relevante ou não mas que refletiam sempre uma lição de sacrifício ou de progresso.

Mas, para determinada mentalidade agressora ou opressora, este mundo não tem valia salvo se acompanhar suas idiossincrasias por mais distorcidas que sejam para o senso comum.

A violência não pode ser um atributo religioso ou cultural.

As guerras civis na Síria e Líbia tem gerado a fuga de milhares de sírios e líbios em risco mortal em seus países, pelas bombas, pelas armas letais. E se arriscam a morrer na travessia pelo Mediterrâneo, aliás quantos já se afogaram pelos barcos precários que sucumbem pelo excesso de peso, tantos são os que buscam uma saída para a vida. Já se perguntou e eu mesmo já fiz pela suposta submissão dos judeus aos nazistas, porque os sírios de um modo geral não se rebelam de modo contundente contra os lados em guerra, impondo alguma solução?

Porque a grande maioria deles, como se deu com os judeus massacrados pelo nazismo, antes só se preocupava com a vida, com a sobrevivência, com o trabalho, com os filhos. Não tinham como pegar em armas. E talvez nem sabiam como.

Desnecessário repetir que as guerras são uma tragédia cujas vítimas são essas pessoas. 
Na Síria, atualmente com a interferência da Rússia, difícil prever até que ponto de barbárie chegará essa tragédia.

Como dizem, esta é a Terra de sofrimentos, de agressões, com momentos de ternura. Ainda bem que há.

Digo isso tudo, para me referir a um livro “O Menino da Lista de Schindler”  cujo autor principal, Leon Leyson juntamente com mais de mil outros judeus foram salvos pelo nazista Oskar Shindler.


PARA LER A RESENHA DO LIVRO "O MENINO DA 

LISTA DE SCHINDLER", ACESSAR: