TEMAS:
A mansidão das capivaras
Pequenos milagres
A minha janela
A MANSIDÃO DAS CAPIVARAS
Vivendo livres no Parque da rua do Porto, em Piracicaba, há famílias de capivaras que se misturam. E todas indiferentes aos curiosos que por lá caminham e as fotografam. Ficam próximas do lago, entram e saem de suas águas com a certeza de não serem molestadas.
Os pequenos filhotes fazem fila e são uma atração carinhosa.
PEQUENOS MILAGRES
Em agosto de 2023 no número I desta série, falei dos jatobás que catei numa área verde aqui perto. (*)
O fruto contém a casca marrom, dura. Quebrando-o lá está a poupa "poeirenta" verde que gruda nos dentes. A semente graúda no final das contas, é a que predomina. Pelo tamanho.
Joguei essas sementes num monte de folhas para descartar. Isso há mais de um ano.
Um tempo depois, pisei naquilo que seria um pequena pedra, mas não era. Era um muda de jatobá, minúscula, florescendo no caroço inteiro, que resistiu ao meu pisão.
Plantei numa vasilha e quando alcançou tamanho suficiente, plantei numa área verde aqui na vizinhança. Já criando forma, fora a muda cortada pelos operários que limpam periodicamente essas áreas.
Lamentei muito.
Eis que, não faz um mês outra semente floresceu num local do quintal com muitas pedras.
Mas como? Essa semente estaria ali há mais de um ano!
Como florescer depois de tanto tempo num local em que a grama é aparada periodicamente?
Eu transplantei a muda para uma vasilha e no tempo certo eu a plantarei no mesmo lugar da outra ceifada, mas com mais estacas.
Meus pequenos milagres, acredite quem quiser acreditar.
Vendo "coisas"?! Esse pedregulho ao lado da muda, muito bem constituindo, tipo medalhão, apareceu num local improvável do quintal. Por isso eu o preservei porque tanto a muda como o pedregulho são dos mesmo dias.
MINHA JANELA
Nesta minha pequena casa, tenho um cômodo, um escritório que passo a maior parte do tempo nestes tempos em que tudo é digital.
À janela, eu dava as costas para o quintal com minhas árvores e plantas.
Até que há uns dois meses, resolvi mudar a posição da poltrona o que me permitiu, não com o mesmo conforto anterior, visualizar as árvores sempre, mesmo as da rua.
Os passarinhos que cruzam em busca da ameixeira e da água sob ela. E as borboletas que enfeitam por aqui,
Um descanso, o conforto visual. Elas parecem estar acenando com o vento. Sem parar. Um calmante mesmo que não necessário. O resultado não poderia ser melhor.
As árvores acolhem mesmo à distância.
(*) Acessar: CENAS DO COTIDIANO (I)