E o pior: esses facínoras de gravata não se contentam com pouco. Saciam-se apenas com valores vultosos, a ponto de tirar da boca de crianças carentes,
sua merenda ou diminuir recursos da saúde, educação e saneamento aos mais necessitados.
Inclui-se, mas num nível marginal na acepção do termo, o trânsito das drogas e para que tal se dê, com a liberdade que até agora ocorre, claro que há imensa rede de corrupção que se beneficia do vicio e da destruição psíquica e moral do viciado e família. A preço do vil metal.
E o pior é que esses desonestos e marginais se julgam imortais tal a quantidade de abusos que praticam. Como se todos os seus crimes e lucros que deles provém serão usufruídos sem limites, quando na verdade nada sobrará da herança quando da consecução da mortalidade.
Diria que esse quadro faz parte da natureza humana, neste mundo desigual, que estimula certas personalidades à experiência e ao aprendizado, mesmo que vivendo num estágio ainda abaixo da intuição média, o que não evita a delinquência, o roubo e o assassínio.
Temos que conviver com essa horda, ajudar no que possível com exemplos aos que beiram a criminalidade na tentativa de alertar sua censura (consciência) ou a combater e mesmo punir como penitência.
Tudo parece óbvio.
Há notícias esparsas que vêm se repetindo aqui e acolá de atos de caridade praticada por muitos indivíduos extremamente ricos, o que seria uma antítese da avareza. Esses surpreendentes caridosos e filantropos têm por princípio devolver à sociedade pelo menos parte do que ela os possibilitou amealhar aos montes.
São exemplos a serem enaltecidos porque sacodem a sociedade, espécie de dedo em riste condenando aqueles que abusam e mantém tudo o que amealharam no cofrinho forte da corrupção que tem tudo a ver com a avareza. E àqueles insensíveis que moram em imensas redomas virando o rosto para as carências muitas nas suas vizinhanças e que poderiam minimizar.
Sim, a avareza está presente de muitas formas no nosso dia-a-dia. Mas, como disse, nunca frequentei essa roda de vícios que de uma maneira ou outra a qualificam. (1) (1) Sempre resisto em explanar neste espaço, temas de natureza política, mas resolvi, pelo enunciado do tema, avançar um pouco nessa linha. Os que se interessarem, inclusive com a prática de caridade por brasileiros, remeto ao meu artigo “A caridade como solução” de 05.07.2009 no portal www.votebrasil.com ou no blog, http://martinsmilton2.blogspot.com/
(Nesses portais, prevalecem, então, temas políticos e ambientais.)
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